Orkut, Orkut, Orkut

terça-feira, 24 de abril de 2007

Você roda, roda, fala sobre todos os assuntos possíveis, mas sempre volta a assuntos relacionados ao orkut.
Seja pra comentar sobre alguma comunidade que lhe chamou a atenção, falar sobre scraps que Fulano mandou pra Sicrano, ou qualquer tipo de fofoca, tem gente que se ofende com as comunidades alheias. Serve até como auto-afirmação (Eu sou foda! Me odeia? Entra na fila! Beijo bem Ou me pega de jeito, ou não me pega)
Quem não tem orkut, não tem vida social, tem que ser altamente underground pra não ter um perfil; exceto aqueles que deletaram-no devido a crise no relacionamento, mas estes ainda voltarão.
Um dia desses eu tava conversando (conversa de mesa de bar) sobre as modas provenientes do orkut.
"Não sei se virou moda, ou se aumentou, de repente, a taxa de mortalidade, mas todo mundo ta escrevendo 'Luto' depois do nome, no perfil. Parece que tem gente que espera algum conhecido morrer pra poder colocar ."
Nos primórdios do orkut, quem tinha mais scraps era o popular. Se sentia um verdadeiro crítico de música ou cinema quem escrevesse o máximo possível de bandas e filmes, de preferência desconhecidos. E quantas pessoas não imploravam um depoimento ou uma estrelinha de fã?
Depois a moda era apagar os scraps alegando privacidade, e com o argumento altamente criativo, tipo "Leio todos, Respondo alguns e Apago todos". Eu vi um que tinha era o artigo da constituição que fala sobre o direito a privacidade! Fora divulgar qdo o álbum tá com fotos novas "Álbum Atualizado." E tudo isso com altos caracteres diferentes...

O Orkut oficializa tudo! Namoro só é namoro de verdade se tiver no perfil. E no mínimo, três fotos do casal no álbum, um lindo depoimento, além de uma ruma de comunidade "eu adoro minha namorada" (como se alguém odiasse a sua). Você vê que a briga tá feia e a amizade acabou de vez quando é deletado o depoimento feito pelo ex-amigo e o perfil foi excluido da lista de amigos.


Pois bem, eu vou é dormir que meu mal é sono!

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